A banda larga móvel pode ajudar o desenvolvimento social e econômico latino-americano, especialmente em serviços de saúde digital em regiões agastadas de centros urbanos. Essa é a conclusão do estudo Telessaúde na América Latina 2016 publicado pela associação setorial 5G Americas nesta terça-feira, 23. A entidade acredita que conexões sem fio com baixa latência utilizando tecnologias como LTE e LTE-Advanced poderiam viabilizar serviços em situações de processos cirúrgicos ou que precisem de diagnóstico imediato.
Também ressalta a importância da participação de governos e agentes do setor de TIC em iniciativas de saúde digital com a criação e promoção de aplicativos e conteúdos. A 5G Americas acredita que o uso dessas plataformas para controlar e prevenir doenças é uma "oportunidade para massificar a prática, principalmente com a crescente penetração de smartphones no mercado". O relatório (clique aqui para acessar o PDF) reflete as visões de órgãos internacionais como a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT).