Na América Latina e Caribe, o número de operadoras que ofertam serviços de banda larga sem fio (FWA) via redes 5G já chega a 29. A informação é de relatório desenvolvido pela Global mobile Suppliers Association (GSA) – associação que representa fornecedores da indústria móvel.
O dado contempla serviços voltados tanto para o mercado residencial (B2C) quanto empresarial (B2B), e que utilizam equipamentos fixos (CPEs). Para efeito de comparação, na América do Norte são 18 as operadoras entregando serviços de FWA por meio de infraestrutura de quinta geração móvel.
O mercado latino-americano e caribenho, contudo, ainda fica bem atrás das 49 registradas na Ásia-Pacífico ou das 112 da Europa – continente que lidera nesse segmento. Aqui no Brasil, empresas como Brisanet, Claro, Vivo e Algar são algumas das que já apostam na tecnologia.
Já quando se considera apenas o tradicional FWA entregue via redes LTE, América Latina e Caribe somam 58 operadoras com serviços lançados. O número é menor do que as 147 teles ofertando esse produto na Europa ou os 150 contabilizados Oriente Médio e África.
Globalmente, são 567 operadoras em 188 países com serviços anunciados usando LTE ou 5G, e 495 operadoras em 176 países já com redes lançadas. No caso do 5G, são 215 companhias de telecomunicações com ofertas de FWA no globo — um salto de mais de 400% desde 2021.
Planos
Segundo o estudo, mais de 45% dos planos LTE FWA são baseados em volume de dados. Já para o 5G, já há um "equilíbrio" entre tarifas baseadas em velocidade (21%) e tráfego (26%). Mesmo no caso da ausência de franquias, contudo, há asteriscos:
"Embora muitas operadoras promovam o uso 'ilimitado', na realidade, a grande maioria é restritiva: seja limitando as velocidades após um certo limite, por meio de políticas de uso justo ou limitando as ofertas 'ilimitadas' a um nível máximo, embora grande, de dados", observa o material
Equipamentos
O estudo também aponta que as operadoras têm preferido CPEs internos. Esses roteadores não exigem instalação técnica e podem ser enviados ao consumidor via correio. Para a GSA, essa abordagem reduz custos logísticos e acelera a ativação do serviço. "Isso evita uma visita técnica cara, fazendo uma grande diferença para os modelos de negócio", diz o relatório.
A entidade identificou ainda que 338 modelos de CPEs 5G FWA foram anunciados no mundo todo até o primeiro trimestre de 2025. Isso significa um crescimento de 6,9% em um ano. Esse número sobe para 1.170 quando adicionamos ao cálculo os dispositivos que suportam somente LTE.
Mas de acordo com a GSA, esse mercado é bastante fragmentado. Isso porque nenhum fornecedor tem mais de 5,3% do total de modelos.
Banda larga via 5G vai deslanchar no Brasil, aposta Qualcomm
Só se for pra quem "leva pra lá e pra cá" porque os valores já praticados pelas Operadoras no Brasil é inviável ter esse modelo de internet.