GSMA: 97% dos latino-americanos têm cobertura, mas só 44% acessam Internet

Entidade global que representa as operadoras móveis, a GSMA está preocupada com a lacuna entre uso e demanda da conectividade na América Latina. Segundo a associação, ainda que 97% da população da região tenha acesso à cobertura de Internet, apenas 44% estaria fazendo uso do recurso.

Os números foram apontados pelo head da GSMA na América Latina, Lucas Gallito, durante o primeiro dia do Latam ICT 2022, que teve início nesta quinta-feira, 23, no México. Entre as razões para o gap apontadas pelo dirigente estão a falta de competências digitais, de conteúdo digital relevante que desperte o interesse de pessoas desconectadas e condicionantes financeiras.

"O 4G ainda tem um grande potencial de expansão na região", afirmou Gallito, diante do quadro. Segundo ele, apenas com políticas públicas voltadas para o crescimento do acesso que a região poderá se beneficiar da iminente chegada da próxima geração de redes.

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Entre as medidas necessárias estariam a eliminação de barreiras burocráticas, para uso de espectro e o fomento à inovação. "O 5G já está aqui, mas precisamos massificá-lo. Para isso, precisamos de políticas habilitadoras", pontuou o head da GSMA para a região.

6 GHz

Além de medidas de fomento ao acesso, a GSMA também aproveitou o Latam ICT para defender a alocação da faixa de 6 GHz para serviços móveis em países que ainda não tomaram decisão sobre o tema. Diferente do Brasil (que reservou o espectro para uso não licenciado), o México é um dos mercados onde o assunto ainda está em aberto. (O jornalista viajou a convite da Huawei).

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