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Para Anatel, apenas impedir a cobrança do Speedy só agravaria o problema

Ao comentar a decisão da agência de suspender as vendas do serviço Speedy, a conselheira da Anatel, Emilia Ribeiro, mostrou um entendimento diferente daquele manifestado pelo ministro Hélio Costa sobre o tema. O ministro das Comunicações havia afirmado, na segunda, 22, que a agência deveria ter impedido a cobrança do serviço de banda larga da Telefônica (Speedy) e não a venda de novos planos por tempo indeterminado. Para a conselheira, contudo, esta alternativa não traria efeito positivo, e a operadora não teria condições de oferecer o serviço com qualidade nem de graça, uma vez que sua estrutura de suporte encontra-se saturada. "A oferta de banda larga gratuita ampliaria a demanda e aumentaria ainda mais o problema", diz.
Efeito suspensivo
A conselheira lembrou que é prerrogativa exclusiva do presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, conceder ou não o efeito suspensivo à Telefônica, impetrado pela operadora na última segunda-feira, 22. O recurso anula a decisão da agência reguladora de suspensão por tempo indeterminado (até que se apresente um plano de ações para melhorar a qualidade do serviço) da comercialização do Speedy. Segundo ela, a opção do presidente da Anatel deve ser pela manutenção da medida punitiva à operadora, uma vez que a mesma foi fruto de uma decisão unânime do Conselho Diretor da agência. "Houve muitos erros nos últimos meses e esperamos que as falhas sejam resolvidas para que o serviço melhore", diz. O superintendente de serviços privados da Anatel, Jarbas Valente, reforçou o coro pró-punição da Telefônica, revelando que nos últimos três anos sextuplicaram as reclamações recebidas pela agência contra o Speedy. "Praticamente todas as operadoras registraram aumento de queixas, mas nada comparado à Telefônica, por isso algo precisa ser feito", completou. As autoridades foram ouvidas em evento realizado pela Momento Editorial nesta terça-feira, 23, em São Paulo.

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