Bull não acredita na banda larga móvel pré-paga

Apesar de todo o frisson que se faz em torno da banda larga móvel pré-paga, o presidente da Bull, fornecedora de sistemas de billing, Alberto Lemos Araujo Filho, não acredita na viabilidade comercial do modelo. Para ele, a redução natural dos preços de banda larga 3G inviabiliza uma oferta pré-paga. Isso porque, com o passar do tempo, o preço do acesso pós-pago se tornará cada vez mais perto da oferta pré. "Não consigo imaginar que isso pode dar certo. Hoje é possível encontrar a banda larga móvel por R$ 60, daqui a pouco é R$ 40 e depois R$ 30. Com um custo menor, não vai fazer sentido ter o modelo pré-pago", diz ele.
Alberto Lemos vai ainda mais longe e diz que esse assunto não está na lista de prioridades das operadoras. "Não vejo essa demanda nas operadoras. Seguramente não é a prioridade delas", diz ele. Hoje a modalidade pré-paga para banda larga móvel está disponível apenas pela TIM, mas no mês passado o diretor de serviços de valor agregado da América Móvil, Marco Quatorze, afirmou que o serviço faz sucesso no Chile e no México e que a empresa pretende levá-lo para toda a América latina, inclusive o Brasil.

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