Apesar dos indicadores econômicos, não são positivas as perspectivas para as bolsas brasileiras no curto prazo. Tudo o que poderia ser explorado com a melhora do faturamento das empresas beneficiadas pela desvalorização do real já estaria expresso nos preços. Além disso, a CPMF encareceu a operação. Um novo ciclo de altas só poderá ser acionado por três fatores: 1) Presença estrangeira motivada pela retomada das privatizações (elétricas a partir de julho e Banespa, em outubro; 2) Algum sinal de refortalecimento político de FHC e uma recomposição da base governista; 3) Algum sinal efetivo de recuperação das vendas externas. Está difícil.