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Brasil precisa das TICs para recuperar nível de competitividade de 2012, alerta LCA

O setor de telecomunicações no Brasil avançou na ampliação da infraestrutura  e reduziu a desigualdade na oferta da banda larga, mesmo com a ausência de qualquer política específica nesse sentido governamental, mas o ritmo não foi suficiente para acompanhar o resto do mundo. Com isso, o País acabou caindo 16 posições em ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial de 2012 a 2016, alcançando a 80ª posição. Agora, urge uma recuperação “de jeito diferente”, usando as TICs como solução efetiva e completa para disseminar os ganhos de produtividade em todos os setores da economia, segundo a economista da consultoria LCA, Cláudia Viegas. Isso tudo para voltar ao patamar de 2012 em 2022, retomando 31 posições. “Fazer isso tudo para voltar onde estávamos – e se não fizer, a gente cai para 100º”, alertou ela ao divulgar as projeções nesta quarta, 22, durante o Painel Telebrasil 2018.. “A gente só vai conseguir recuperar a perda de competitividade ao fazer diferente, aí consegue ter salto de produtividade.”

De acordo com Viegas, para cada ponto percentual de competitividade ganho no ranking, o País ganharia 0,11 p.p. no crescimento do PIB no ano seguinte. Ela sustenta que é um ganho significativo, que acumulado pode chegar a 0,93 p.p. nesse período de quatro anos. Em termos monetários, diz, equivale a um ganho de R$ 200 bilhões na reda nacional. “Equivale a 3,2% do que tivemos de renda em 2017, é muito dinheiro, muito recurso, e temos que perseguir o caminho.”

Em 2012, o Brasil se encontrava em uma situação mais próxima da China, mesmo tendo melhorado em 120% a disponibilidade da banda larga até 2016. No ano passado, a situação melhorou também na distribuição da conectividade: houve melhoria em 53% dos municípios, que correspondem a 63% da população brasileira. Mesmo assim, o desenvolvimento não foi esperado – pelas projeções e recomendações da LCA em 2012, o País poderia estar em uma situação mais confortável se as medidas propostas tivessem sido adotadas, como desonerações, reduçÃo de carga regulatória e políticas públicas específicas para áreas sem rentabilidade.

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Na avaliação da economista, a crise macroeconômica no Brasil nos últimos anos influenciou, mas não é uma explicação total para a queda no ranking de competitividade. “Todo setor que depende de consumo sofre, mas aqui temos aspectos regionais que certamente causam prejuízo importante”, afirma Cláudia Viegas. Mas, com aplicação de medidas, o setor poderia também estar melhor. Se os R$ 3,5 bilhões dos fundos setoriais fossem totalmente alocados no setor em 2017, resultaria em crescimento do PIB de R$ 4,6 bilhões, 105 mil novos postos de trabalho, arrecadando R$ 1,1 bilhão em impostos e gerando R$ 1,5 bilhão em salários, diz a LCA.

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