Alcatel-Lucent e Samsung podem surpreender com preços baixos, diz fonte de operadora

O leilão para as licenças de quarta geração (4G) de telefonia celular está marcado para acontecer no dia 12 de junho. Uma vez concluído o processo, é esperado que as operadoras vencedoras divulguem no mercado suas requisições por propostas (RFPS, na sigla em inglês) dos fabricantes de equipamentos de rede. Por enquanto, o que foi pedido dos fornecedores foram apenas informações gerais (RFIs) e estimativas básicas de preços. A partir desse primeiro contato, fontes de operadoras preveem que a disputa será acirrada entre os fabricantes que possuem contratos em vigor nas redes 2G e 3G e aqueles que querem entrar no País.

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Na teoria, levam vantagem os que já têm um relacionamento comercial em andamento com as teles e conhecem bem suas redes, com destaque para Ericsson, Huawei e Nokia Siemens. O melhor dos mundos seria continuar com os mesmos fornecedores no 4G, a um preço justo e controlando os sinais nas diversas faixas de frequência através de soluções de Software Defined Radio (SDR), explica uma fonte de uma das grandes operadoras nacionais. Contudo, a partir das informações preliminares recebidas com as RFIs, essa fonte afirma: "há casos em que é mais barato contratar um fornecedor novo só para o 4G". A fonte cita especificamente Alcatel-Lucent e Samsung como sendo fornecedores que querem entrar no mercado brasileiro através de contratos de 4G e que estão acenando com preços atraentes. Outra que deve seguir estratégia similar é a chinesa ZTE.

Obviamente as cartas ainda não estão todas na mesa. Durante o processo de RFP, novidades devem surgir. E preço não é a única variável. Qualidade técnica, experiência internacional com 4G e o bom relacionamento comercial e de atendimento também pesarão na decisão.

450 MHz

A maior preocupação das teles é quanto à obrigação de levar junto licenças (e metas de cobertura) para a faixa de 450 MHz, caso esta não tenha interessados. A avaliação feita pelas teles do potencial comercial de uso dessa frequência para banda larga rural foi negativa, segundo a fonte.

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