Telefônica reconhece que governo pode rever modelo, mas pede isonomia

O presidente da Telefônica no Brasil, Antônio Valente, se posicionou nesta quarta, 23, em audiência na comissão de Comunicação do Senado, sobre eventuais mudanças no ambiente competitivo das telecomunicações que possam vir a ser adotados pelo governo. Questionado pelos senadores se consideraria adequada a mudança no Plano Geral de Outorgas para permitir a fusão de concessionárias de telefonia, Valente disse que o PGO foi aprovado em dezembro de 1997 e que faz sentido ser revisto. "O mundo caminha para a concentração e o governo brasileiro tem todo o direito de reavaliar as condições de 1997. Mas o Brasil é hoje um país que oferece segurança ao investidor, e por isso é nosso desejo que qualquer mudança seja justa e isonômica para aqueles que já estão no Brasil". Em relação à questão da possibilidade de se definir limites de capital estrangeiro nas teles, Valente ponderou que essa medida certamente não contribuiria para consolidar os êxitos do sistema atual.

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