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Satélite e 5G vão se integrar e parceria com a TIM é exemplo global, diz Intelsat

Jean Phillipe Gillet, SVP Global de Vendas da Intelsat

Um dos temas que permeou vários debates durante a Satellite 2022, que aconteceu esta semana em Washington, foi sobre o casamento mais definitivo entre as redes de satélite e as redes terrestres de 5G. As operadoras e integradores de satélites aguardam a finalização da padronização do Release 17 do 5G, que deve trazer todas as especificações para essa integração e promete impulsionar novos modelos de negócio.

“Estamos há anos trabalhando na padronização do Release 17 do 5G, são anos de gente dedicada e estudando o assunto, e convencendo as operadoras de telecomunicações que você não vai ter 5G se não tiver uma integração com as redes de satélite. Estamos apenas a questão de meses do  Release 17, mas esse casamento já está acontecendo”, diz Jean Phillipe Gillet, SVP de vendas globais da operadora de satélite Intelsat.

Ele comemora, por exemplo, a parceria com a TIM para o projeto de backhaul via satélite das redes celulares da operadora no Brasil, anunciada no começo do mês, como um exemplo daquilo que a operadora espera que seja uma tendência global na oferta de serviços integrados. Segundo Gillet, é um dos maiores contratos desse tipo entre uma operadora de satélite e uma telco no mundo, “e é um exemplo de como o satélite se tornou essencial na estratégia das operadoras”. Ele reconhece que algumas empresas de telecomunicações são mais conservadoras no uso de redes satelitais para backhaul. Parte desse receio vinha do fato de que não havia uma integração completa das redes, o que está mudando. Além disso, diz ele, em um país como o Brasil não faz sentido não usar satélite para conectar as redes 4G e 5G. Segundo o executivo da Intelsat, a tendência de integração na oferta de serviços é uma demanda dos próprios clientes da Intelsat, e por isso a tendência é irreversível. 

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Ele aponta que o cenário ficará mais complexo quando começarem a ser integradas também as redes não Geoestacionárias, mas esse movimento também é visto como irreversível. “Outra coisa importante é estar alinhado com as plataformas de cloud e virtualização, sobretudo se você quer prover serviços para empresas que já estão na nuvem ou que dependem da nuvem. Não é só conectar, mas ter essa nuvem na borda da rede e ao mesmo tempo integrada com o satélite”.

Sobre a chegada de novos concorrentes na oferta de serviços baseados em redes de órbita baixa, Gillet diz que de fato “existe de fato uma nova geração de operadores que estão vindo de maneira agressiva e trazendo novas abordagens e modelos, não necessariamente padronizados, mas o que eu sei é que o mercado irá se ajustar. As telcos, por exemplo, não querem um produto que não seja integrável em sua rede. O mercado é que vai ajudar a chegar nesses padrões”.

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