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Internet das Coisas é principal motivação para edge no Brasil, aponta pesquisa

Uma pesquisa realizada pela empresa de aplicações de segurança F5 constatou que o uso da computação de borda (ou edge computing) está em andamento ou no planejamento para 2022 de 88% das operadoras de telecom. No Brasil, projetos de Internet das Coisas (IoT) são a principal motivação.

Para as conclusões, a F5 entrevistou 68 teles com mais de 10 mil colaboradores – incluindo quatro empresas brasileiras. Se globalmente a melhora da performance de aplicações é a principal causa para investimentos em edge, por aqui a demanda B2B estaria guiando a estratégia.

“Em nosso País, o edge computing tem sido visto primeiramente como uma resposta à disseminação de dispositivos IoT. Isso está acontecendo especialmente em serviços públicos (facilities como plantas de energia e água) e em aplicações industriais”, afirmou o diretor de vendas para o segmento de services providers da F5 Brasil, Maurício Ribeiro.

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O uso dos data centers “edge” de menores dimensões é considerado essencial na arquitetura do 5G, uma vez que distribui a capacidade computacional para as bordas da rede, melhorando indicadores como latência. Imóveis, centrais telefônicas e mesmo estações rádio base (ERBs) podem receber a infraestrutura.

Segurança

A F5, contudo, aponta que investimentos para segurança da camada de edge podem estar sendo negligenciados. “Enquanto o core (núcleo) das redes 5G tem sido objeto de cuidadosos estudos sobre como proteger essa infraestrutura, os ambientes distribuídos baseados em edge computing ainda correm riscos. Há casos em que são planejados e implementados sem as devidas precauções de segurança”, afirmou o system engineer da F5 Brasil, Irineu Costato.

Neste sentido, a companhia argumenta que a criticidade da borda da rede é tão alta quanto a do core, na medida em que o edge amplia a superfície passível de ataques. Uma camada de abstração que permita visibilidade e controle sobre todas as instâncias da rede 5G (incluindo a nuvem principal e a camada de interligação entre ela e o edge) foi recomendada pela F5, bem como uma maior maturidade em relação ao uso e proteção das APIs (Application Programming Interfaces).

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