Dilma visita centro de controle do satélite brasileiro

A presidente Dilma Rousseff visitou nesta quarta-feira, 23, o Centro Provisório de Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), no 6º Comando Aéreo Regional (Comar), em Brasília. Dilma estava acompanhada dos ministros André Figueiredo (Comunicações) e Aldo Rebelo (Defesa) e do presidente da Telebras, Jorge Bittar. Aos jornalistas, a presidente disse que o satélite vai permitir que o Brasil, nas suas áreas mais remotas, esteja conectado por banda larga. "É uma conquista para o País." Dilma não detalhou se a conectividade do satélite será utilizada para atendimento do Plano Nacional de Banda Larga ou se será prioritariamente para uso do governo, como já declarou o presidente da empresa, Jorge Bittar.

Dilma disse que o satélite será lançado entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, na base de lançamento de Kourou, na Guiana Francesa.  Atualmente passa por testes de resistência nas oficinas da Thales Alenia Space, na França, simulando o ambiente em que ficará em órbita. O SGDC está sendo montado sob a supervisão da Visiona, joint-venture da Telebras com a Embraer. O custo do projeto está estimado em R$ 1,7 bilhão.

O artefato pesa 5,8 toneladas e terá capacidade de transmissão de 54 gigabits por segundo. O equipamento vai operar em banda Ka, pela Telebras, para fornecimento de banda larga aos projetos estratégicos do governo e também aos provedores de internet, e em banda X, para as comunicações militares.

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Segundo o Minicom, hoje, as comunicações militares brasileiras são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois satélites privados, ao custo anual de R$ 13 milhões. Quando o satélite SGDC já estiver operando, o Ministério da Defesa vai manter apenas um desses contratos com operadores privados, apenas como garantia em caso de possíveis falhas no SGDC.

Além do Centro de Operações, a Telebras está finalizando o processo de licitação de fornecimento e instalação de cinco gateways (centros de processamento do tráfego de Internet), a serem instalados em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis, Salvador e Campo Grande. A empresa vencedora da licitação foi a norueguesa EMC e o processo está em fase de negociação de contrato.

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