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Sistema Fortaleza-Luanda está 50% construído, diz Angola Cables

O cabo submarino que liga Fortaleza a Luanda, o South Atlantic Cable System (SACS), chegou à metade de sua conclusão, comunicou a Angola Cables nesta quinta-feira, 23. A companhia concluiu a etapa de mapeamento do trajeto e solo onde o cabo será instalado no mar. Esse processo, chamado de “survey”, durou cerca de dois meses e exigiu a participação de 50 técnicos a bordo de navio especializado para fazer o escaneamento do solo no oceano. Com essas informações, a fornecedora japonesa NEC poderá fabricar o cabo com o revestimento mais apropriado, de acordo com as características do terreno. Além disso, os dados ajudarão na escolha dos repetidores de sinal do cabo e na definição da potência de cada um.

O SACS terá extensão de mais de 6,2 mil km, capacidade de 40 Tbps e com largura de bandas de 100 Gbps x 100 Gbps em cada par de fibras. A ideia do cabo submarino é tornar Angola um hub de cabos da África. Para o Brasil, a nova rota pode ser uma alternativa de interconexão com a Europa e a Ásia. Vale lembrar que o projeto foi lançado em 2011, ainda com participação da Telebras. No final de 2014, a Angola Cables chegou a anunciar o início da construção do sistema para aquele ano. Em abril de 2016, o SACS recebeu aporte de US$ 100 milhões do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), empurrando a nova data para o início das operações para 2018, previsão agora mantida.

No mesmo comunicado desta quinta-feira, a Angola Cables comentou também o andamento do cabo Monet, que ligará os Estados Unidos ao Brasil e é um projeto também da Algar Telecom, Google e Antel (Uruguai). Segundo o CEO da empresa angolana, António Nunes, o sistema já foi “todo instalado e colocado no mar”. Atualmente, as empresas trabalham nas conclusões das estações (landing stations) do projeto em Santos (SP) e em Miami. 

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