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TV paga termina 2016 com queda de 311 mil assinantes

O mercado de TV por assinatura voltou a apresentar uma nova queda de base no mês de dezembro de 2016, segundo os últimos dados divulgados pela Anatel. Foram 70,8 mil assinantes a menos no mês de dezembro em relação a novembro, encerrando o ano com uma base de 18,802 milhões de assinantes. Em 2016, o mercado de TV paga perdeu 311 mil assinantes.

A empresa que teve a maior queda em dezembro, e que com isso acabou puxando o mercado para baixo de maneira mais acentuada, foi a Claro TV. A operadora de DTH, que vinha desde junho mantendo um certo crescimento, andou tudo para trás e em dezembro reportou à agência 51 mil assinantes a menos, fechando o ano com 2,55 milhões de clientes. A Net Serviços, operadora de cabo do mesmo grupo, cresceu 8,7 mil assinantes em dezembro. Com isso, o grupo América Móvil fechou o ano com 9,946 milhões de assinantes (somando a base da Blue Interactive). No ano, o grupo mexicano perdeu cerca de 50 mil assinantes em TV paga.

A Sky fechou dezembro com um pequeno ganho de base em relação a novembro: 1,7 mil clientes novos, totalizando 5,25 milhões de clientes. Com isso, no ano, a operadora fechou o ano com cerca de 195 mil assinantes a menos, a maior queda em números absolutos.

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A Oi TV, que vinha crescendo mês a mês, manteve o rito. A empresa adicionou 18 mil assinantes em dezembro, totalizando 1,304 milhão de clientes. No ano, a Oi TV cresceu, em números absolutos, 135 mil assinantes.

A Vivo TV perdeu 74,6 mil clientes no ano, e fechou dezembro com 1,713 milhão de assinantes. Em dezembro, a perda foi de 16 mil clientes. As pequenas operadoras perderam no ano 74,4 mil clientes, totalizando em 2016 588 mil assinantes (incluindo os números da Algar).

9 COMENTÁRIOS

  1. É impressionante a hegemonia da América Móvel, do magnata mexicano Carlos Slim, no mercado de TV paga nacional! De que adiantou separar, na regulação, estrutura/distribuição e conteúdo? O setor continua muito concentrado no que tange ao controle da estrutura/distribuição. Já no conteúdo, destaque para os canais do grupo Globo.

    Acredito que a TV por assinatura poderia crescer muito mais rápido em base de assinantes se não tivesse essa realidade de forte concentração.

  2. A verdade é que TV por assinatura no Brasil é um lixo e ainda paga-se caro, 60 a 70% da programação é reprise, muitas vezes vc vê o mesmo filme passando em tres ou até quatro canais diferentes no mesmo horário, o que salva é o esporte ao vivo e os telejornais. Sem contar que no caso da Sky, se chover no Sul, lá no Sudeste cai o sinal, sou contra a pirataria mas sou a favor de um preço justo e você poder criar o pacote da forma que você quiser e não por causa de um canal que te agrada, pegar o pacote com outros cinco que você nunca irá assistir. É isso.

  3. Tentar manter esse serviço de TV por assinatura no formato que está (e preço absurdamente caro) sem se atentar para o avanço tecnológico é a mesma coisa que tentar vender aparelho de fax ou videocassete hoje em dia. Essas empresas PRECISAM se inovar.

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