A T-Log, que vende no mercado brasileiro uma bateria portátil para telefones celulares por R$ 19,90, batizada com o mesmo nome da empresa, espera vender entre 4 milhões e 5 milhões de unidades este ano no Brasil, diz o diretor comercial da empresa Jean Carlo.
A bateria usada pela T-Log é feita de metais leves: zinco, dióxido de manganês, óxido de zinco e grafite. Por isso, depois de usada pode ser jogada no lixo comum.
Produção
A tecnologia usada na T-Log é americana. Ela foi desenvolvida no começo da década de 90 como fonte de energia para mísseis teleguiados. Usada para fins bélicos por dez anos, foi adaptada como bateria portátil para celulares. Nos EUA, só no ano passado, foram vendidas 20 milhões de unidades da bateria.
A T-Log tem contrato com PPI Inc, empresa norte-americana dona da patente, para a venda exclusiva na América Latina por vinte anos. Ela importa os cartuchos de bateria dos EUA. Para fabricá-la aqui seria necessário um investimento muito alto, na casa de US$ 100 milhões, calcula Carlo. A soldagem dos conectores e a embalagem, por sua vez, são feitos hoje na China, mas a partir de março passarão a ser responsabilidade de uma unidade fabril da T-Log a ser montada no Espírito Santo.