O consórcio internacional de satélites Intelsat, cujo processo de privatização foi iniciado há alguns meses, busca formas de, após concluído o processo, não deixar de atender aos países de menor porte, preteridos pelos operadores comerciais de satélite. Muitos países pequenos têm no Intelsat sua única forma de comunicação com o resto do mundo. Mário Leonel Neto, que deixa o Conselho Diretor da Anatel para assumir a vice-presidência de desenvolvimento corporativo do Intelsat, explica que ajudar a encontrar este timing será uma de suas atribuições. Segundo ele, o Intelsat é uma das poucas organizações no mundo cujo regulamento comercial é supranacional, tendo condições não-discriminatórias para os países pequenos. Sua privatização ocorre, porém, porque o consórcio vem se mostrando demasiadamente lento para competir com as operadoras privadas.