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Programa de cidades inteligentes do MCTIC passa por ajuste

O programa de cidades inteligentes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações passa por fase de revisão, levando em conta a crise financeira dos municípios e à necessidade de manutenção dos sistemas instalados. A informação é do diretor do MCTIC, Américo Bernardes, que participou, nesta terça-feira, 22, de debate sobre Cidades Inteligentes, no Painel Telebrasil, que se realiza em Brasília. Segundo ele, 340 municípios brasileiros estão em fase instalação de estrutura ótica custeada por programas do governo, sendo que em 70 deles já há operação.

 “Nas cidades onde já funciona  a rede existe algum tipo de monitoramento, a lógica desta estruturada e qual o modelo que o governo vai trabalhar, além de exigências de interoperabilidade e padronização”, sustenta Bernardes. Mas disse que os serviços serão atendidos ainda estão em discussão. “Monitoramento e vigilância e iluminação pública serão priorizados, tendo em vistas que há recursos para manutenção e, a partir desse alicerce, os municípios poderão construir outras funcionalidades”, afirmou.

 Bernardes disse ainda que formas de criação de Parcerias Público Privadas para pequenos municípios pequenos também estão sendo estudadas. “Determinados serviços irão requerer consócios locais, por meio de PPPs, para manutenção e garantia”, afirmou. Ele ressaltou que nas cidades onde já funciona a rede, foi verificada a melhoria da qualidade de conexão, com menor custo.

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 O diretor da ZTE, Tarcísio Pilatti, disse que o importante para criação de cidades inteligentes é ter disponibilidade de espectro e tecnologia unificada para que se possam monetizar todas as aplicações, como controle de iluminação pública, de estacionamento, de limpeza, de soluções baseadas em IoT. Segundo ele, a ZTE tem projetos em mais de 100 cidades, por meio de PPPs. A empresa já usa soluções de sub-redes em sistemas LTE, que usam banda de 200 MHz, para ligar sensores de aplicações de Internet das Coisas, ainda em fase de padronização pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).

 O gerente de espectro da Anatel, Agostinho Linhares, por sua vez, disse que não há espectro destinado exclusivamente para cidades inteligentes, mas que resoluções da agência já privilegiam áreas como energia, como é o caso das que tratam da destinação das faixas de 450 MHz e de 225 a 270 MHz. “Nós temos que entender as demandas para saber se as infraestruturas podem atender ou não os requisitos técnicos dos novos serviços, avaliar a quantidade de espectro que será necessária e a uniformização da destinação pelos organismos internacionais”, ponderou.

Linhares disse que a Anatel está estudando a liberação de mais frequências para a telefonia móvel até 2020. Entre as faixas em estudo estão a 1,4 GHz, 2,3 GHz e 3,5 GHz. Para cidades inteligentes, o gerente de espectro recomenda compartilhamento e uso em caráter secundário de faixas em locais onde o detentor do direito de exploração não está utilizando, facilidade adotada recentemente pela agência.

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