Os fundos de pensão que participam da estrutura acionária da Brasil Telecom têm um argumento forte para enfrentar a assembléia de acionistas desta quinta, dia 23, na qual o Opportunity tentará destituir os conselheiros indicados por eles. O banco quer que Previ e Petros percam o direito de manter seus dois conselheiros na Brasil Telecom Participações por não terem votado em conjunto com ele na indicação de Paulo Pedrão para ocupar o cargo de diretor de plano da Sistel – o fundo de pensão das operadoras de telecomunicações -, em uma reunião ocorrida em setembro. "O acordo de acionistas previa uma votação conjunta, mas a nomeação de Pedrão para o cargo na Sistel significaria uma ilegalidade. Afinal, ele já é diretor financeiro da Brasil Telecom Participações e da Brasil Telecom S.A. A obrigação de voto em conjunto não é maior do que a lei", diz uma fonte ligada às fundações, alegando que aprovar esta situação seria ratificar uma ilegalidade.