A Universidade Presbiteriana Mackenzie e a Huawei firmaram uma nova parceria para desenvolver projetos de pesquisa e inovação nas áreas de telecomunicações e inteligência artificial.
Os projetos envolvem a criação de um laboratório de datacom e armazenamento de dados e também de um MOOC (Curso On-line Aberto e Massivo, na sigla em inglês), um tipo de curso aberto oferecido por meio de ambientes virtuais de aprendizagem, sobre as tecnologias desenvolvidas.
O laboratório servirá como um centro de treinamento para os alunos, parceiros da Huawei e futuros profissionais da área, com foco em redes de computadores, e terá como objetivo capacitar alunos da graduação na área de armazenamento de dados e telecom.
Em paralelo, também será desenvolvido um chatbot com inteligência artificial para suporte técnico e comercial, que funcionará via WhatsApp. O Desenvolvimento de Sistema de Suporte Técnico e Comercial Baseado em Inteligência Artificial busca a criação de um chatbot para aperfeiçoar e ampliar o relacionamento da empresa chinesa com parceiros, clientes e distribuidores.
"É um projeto muito voltado para o desenvolvimento dos alunos da graduação. A ideia é capacitar alguns estudantes, que irão replicar esse conhecimento com outros colegas que não fazem parte do laboratório", afirmou o professor da Escola de Engenharia da UPM, Bruno Lima.
O evento de assinatura dos acordos contou com presença da comitiva da Huawei. O vice-presidente de Entregas e Serviços Brasil da empresa, Pang Chuanchun, celebrou a parceria com o Mackenzie e destacou a importância do investimento no desenvolvimento de novas tecnologias no País.
Além dos novos projetos, as duas instituições já possuem uma parceria ativa, o Inova Solar, com o laboratório voltado para pesquisa na área de energia fotovoltaica.
Huawei premia Vivo e Petrobras
Em outra frente, a Huawei também premiou a Petrobrás e a Vivo por suas iniciativas na implementação do IPv6 (Internet Protocol Version 6) no Brasil.
A premiação, ocorrida durante o Futurecom 2024, reconheceu a importância dessas empresas na adoção de um protocolo fundamental, na visão da companhia chinesa, para a expansão da internet e o desenvolvimento de novas tecnologias.
"A criação do IPv6 foi a resposta das instituições de padronização multilaterais para atender às novas demandas por conectividade, o aumento exponencial no número de dispositivos conectados e o surgimento de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), a inteligência artificial e o cloud computing", defendeu o diretor de ICT Marketing da Huawei, Carlos Roseiro.
Para a Petrobras, a adoção do IPv6 e do SRv6 permitirá uma maior segurança, baixa latência e operações mais eficientes, impulsionando a transformação digital da empresa. Já a Vivo vê a implantação do IPv6 em todo o backbone da empresa como um passo fundamental para garantir a implementação do SRv6, que reduz a complexidade da rede e permite o lançamento de novos serviços.