O Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber) publicou nesta terça-feira, 22, o detalhamento do procedimento de escolha dos seus próximos representantes da sociedade civil.
Representam a sociedade civil no CNCiber entidades com atuação relacionada à cibersegurança ou à garantia de direitos fundamentais no ambiente digital; instituições científicas, tecnológicas e de inovação relacionadas à área de cibersegurança; e entidades representativas do setor empresarial relacionado à área.
Serão elegíveis as candidaturas apresentadas conforme edital de chamamento para o processo, e poderão ser apresentadas as indicações em duplas, de titular e suplentes para as vagas. As candidaturas serão avaliadas conforme critérios como a experiência da entidade ou da instituição que fez a indicação nas temáticas de cibersegurança, políticas públicas ou assuntos correlatos; representatividade setorial da entidade ou da instituição que fez a indicação; e a experiência dos indicados.
Depois, cada membro do CNCiber escolherá, dentre as candidaturas elegíveis para cada setor, três candidaturas por vaga existente, ordenando-as conforme sua prioridade, em lista única. Para evitar conflitos de interesses, aos membros do CNCiber postulantes às vagas de um determinado setor será vedada a escolha de candidaturas referentes àquele setor.
Após essa análise, será elaborada uma lista de escolha para cada setor, contendo o número de candidaturas melhor pontuadas correspondente ao número de vagas disponíveis multiplicado por três, para escolha do Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), antes da próxima reunião ordinária do Comitê. Os indicados terão mandato de três anos.
Atualmente, cada segmento da sociedade civil que integra o CNCiber possui três representantes, sendo Natasha Nunes, da Conexis, uma das representantes do setor empresarial relacionado à área de cibersegurança.
