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Campo precisa de mais do que conectividade, diz Ministério da Agricultura

Segundo o diretor do departamento de apoio à inovação para a agropecuária do Ministério da Agricultura, Cléber Soares, a conectividade será apenas um dos elementos nesse setor. Para o ambiente do Agro 4.0 será necessário que as operadoras ofereçam mais do que a camada de serviços também, sobretudo porque não importará qual tecnologia será utilizada. 

Além da Internet, o setor do agronegócio precisa também do valor agregado. “A conectividade não vai ser a solução da lavoura, é preciso também a camada de plataforma, com a camada de serviços associada“, explica Soares durante evento online do Facebook Connectivity nesta quinta, 22. 

As oportunidades para operadoras, segundo o diretor do Ministério da Agricultura, são “principalmente no modelo de marketplace, com a conectividade sendo uma camada standard ou default para prover essas soluções”. Soares aconselha ainda olhar para diversos tamanhos de agronegócio, e não apenas para grandes produtores.  

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Tecnologia

Segundo Soares, cerca de 23% do espaço rural agrícola teria “algum nível de conectividade”, o que ele ressalta não significa ser um acesso de qualidade. Assim, o ministério avaliou o impacto da expansão dessa oferta de Internet. 

Se incrementarmos para chegar próximo de 50% de área coberta, isso daria um impacto no valor bruto da produção, que hoje é de R$ 700 bilhões, de R$ 46 bilhões adicionais“, afirma. “Em um segundo cenário, se chegarmos próximo de 75% de cobertura, promoveríamos um impacto próximo de R$ 80 bilhões a mais no valor bruto da produção agropecuária.” 

O importante também é verificar que não é necessário esperar espectro e tecnologias mais avançadas, dependendo de cada aplicação no setor. “O 2G resolve muitos problemas já, incluindo para aplicações de telemetria. Não preciso sempre de total capacidade”, disse Soares. Ele também cita outras tecnologias móveis, a ubiquidade de conexão satelital, a fibra e mesmo uso de espectro de UHF e VHF, o White Spaces atualmente em discussão na Anatel.

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