Oi lança ultra banda larga em mais dez capitais até o fim do ano

A Oi pretende oferecer o serviço Velox Ultra – cujas velocidades podem chegar a 100 Mbps – em mais 10 capitais, todas elas na região da antiga Brasil Telecom onde a GVT também oferece a chamada ultra banda larga. O serviço foi lançado no mês passado em Recife (PE) e depois foi levado a Londrina (PR) e Maringá (PR). A banda larga é uma das prioridades da companhia e consumirá investimentos superiores a R$ 1 bilhão neste ano. O investimento total para o ano está orçado entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, dos quais já foram gastos R$ 3,2 bilhões. "Estamos aumentando a capacidade do backbone para que possamos oferecer velocidades altas na região da antiga Brasil Telecom", afirma Alex Zornig, diretor de finanças e de relações com investidores da Oi. A Oi leva a fibra óptica até as centrais telefônicas, arquitetura conhecida como FTTN (Fiber to The Node).
A outra prioridade da companhia é a telefonia móvel, negócio em que a Oi deverá investir cerca de R$ 600 milhões até o fim do ano. "Verificamos que em algumas cidades de Minas Gerais e do Sul do país, por exemplo, o acesso está meio estrangulado", diz Zornig. O executivo explica que a Oi está priorizando o aumento da capacidade nas cidades onde tem presença do que a expansão para novas praças.
DTH

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Outro negócio que deverá conhecer uma forte expansão em 2010 é o de TV por assinatura. A Oi pretende lançar sua operação de DTH em todos os estados da federação no ano que vem exceto São Paulo. O executivo explica que o principal objetivo do serviço de DTH é poder oferecer bundle (pacote de serviços), o que não é possível em São Paulo onde a operadora só atua na telefonia móvel. Para levar o serviço para o todo o Brasil, não seria necessários grandes investimentos em Capex, uma vez que o satélite já cobre o Brasil inteiro. Zornig diz que há um investimento pequeno em Capex – referente à compra dos setop boxes. Os próximos estados que contarão com o serviço de DTH da operadora serão Rio Grande do Sul e Paraná.
Corporativo
A Oi pretende também dar um foco maior no seguimento corporativo a partir do ano que vem, aproveitando o cabo submarino oriundo da antiga Brasil Telecom. Alex Zornig, entretanto, afirma que a participação do serviço na receita total não deverá ser grande. "Vou dar um chutão. Entre trinta e tantos bilhões de receita por ano, uns dois bilhões vai ser do mercado corporativo".

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