Para presidente da TIM, governo desconhece importância do setor

O presidente da TIM, Mario Cesar Araujo, ao anunciar o início da operação do serviço de transmissão de conteúdo audiovisual TIM TV Access, fez um desabafo sobre a questão tributária no Brasil: "O governo continua acreditando que é possível aumentar os impostos e fazer incidir taxas diversas sobre os nossos produtos e serviços." O executivo completou que a culpa pode ser do próprio setor. ?Talvez não consigamos demonstrar ao governo a importância do crescimento dos serviços de telecomunicações para o desenvolvimento do País", ponderou.
Araujo referiu-se especificamente à proposta que começa a ganhar corpo nos trabalhos do Conselho Superior de Cinema (CSC), que debate a proposta da Ancinav, de taxar com a Condecine 2% do valor de venda dos celulares que permitem a recepção de sinais de vídeo e idêntico percentual sobre os serviços audiovisuais prestados.
"A elasticidade do mercado é função direta do preço dos bens ou serviços. Diminuir os impostos poderia aumentar a comercialização destes bens e serviços e, conseqüentemente, fazer crescer a arrecadação aos níveis atuais, com a vantagem de que mais pessoas estariam se beneficiando da utilização destes produtos", disse Araujo, em relação ao CSC. "Nós ainda não conseguimos provar ao governo que os serviços móveis são essenciais para ativar todos os setores produtivos, inclusive aqueles em que trabalham as pessoas com renda mais baixa."

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Mesmo com a excessiva carga tributária que incide sobre o setor, o presidente da TIM acredita que até o final do ano o País terá cerca de 61 milhões de acessos móveis. "O market share da TIM está crescendo devagar, mas em relação ao market share aditivo (os novos acessos) nós já somos líderes no momento", revelou Araujo.

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