A Nokia decidiu investir agora em consumidores das classes C e D. O vice-presidente e gerente geral da divisão de telefones móveis, Cláudio Raupp Fonseca, disse que há 50 milhões de habitantes dessas faixas sociais não assistidos pela telefonia móvel. Essa concentração de consumidores, embora de baixa renda, não é nada desprezível, pois após anos de estabelecimento da telefonia celular no Brasil, a base de usuário hoje atinge 31,5 milhões de pessoas.
Raupp sabe que não é fácil vender para a população de menor poder aquisitivo. Por isto, estão procurando um modelo econômico para o handset e para o serviço telefônico que seja de baixo custo.
Um estudo conduzido pela empresa deverá indicar quanto esse consumidor pode pagar por mês em telecomunicações. Para finalizar o modelo econômico, a Nokia precisará da parceria das operadoras interessadas nesses segmentos sociais, para que abram seus custos. Até dezembro, o trabalho deverá ser finalizado.
Handsets