IoT oferece oportunidades para operadoras de satélite, mas não será a prioridade

Para Michel Azilbert, deputy CEO e COO da Eutelsat, o mercado de Internet das Coisas será importante para as empresas de satélite, mas menos relevante do que mercados tradicionais, como os de TV, ou de mercado que estão se desenvolvendo, como comunicações embarcadas e banda larga residencial.

De qualquer maneira, a Eutelsat acredita que esse seja o momento para as empresas de satélite começarem a se planejar para o mercado de IoT. Onde ele vê maior potencial é no provimento de backhaul para redes de baixa potência e grande abrangência (LPWA), destinadas sobretudo ao mercado de agrícola. Ele estima em 30 mil a 50 mil estações voltadas a este segmento na América Latina, metade delas no Brasil. Mas o mercado de conexão direta também existe, sobretudo no ambiente de veículos pesados conectados, para o qual a Eutelsat estima em cerca de 630 mil o potencial da América Latina. "IoT é um mercado promissor mas ainda não há muita clareza sobre todas as oportunidades. Mas o momento de estar atento é agora", disse. Azilbert participou do Congresso Latinoamericano de Satélites, organizado pela Converge esta semana no Rio de Janeiro.

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