Claro tv+ inclui assinatura do Apple TV+ em todos os planos

Imagem: Reprodução/Claro com edições

A partir desta semana, a Claro tv+ inclui uma assinatura do Apple TV+ em seu hub de conteúdo. Dessa forma, quatro dos maiores serviços de streaming estão reunidos em um único produto da Claro: Apple TV+, Max, Netflix e Globoplay.

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A nova oferta ajuda os clientes a a terem acesso a alternativas de conteúdos por streaming não lineares em um só lugar e a um valor competitivo, afirma a tele.

"O mercado possui uma ampla gama de aplicativos de conteúdo com filmes, séries e esportes, mas isso está cada vez mais disperso e caro para o consumidor. Criamos um produto que oferece conforto, conveniência e uma experiência superior. Sem dúvida, é a melhor relação custo-benefício do mercado", comenta Ricardo Falcão, diretor da Claro tv+.

Com a novidade, os clientes terão acesso a uma gama de apps disponíveis no hub, mais de 120 canais ao vivo (todos da TV por assinatura), mais de 90 mil conteúdos "on demand" e todo o catálogo de streaming da Apple TV+, Max, Netflix e Globoplay, em uma única assinatura a partir de R$ 119,90 – o que representa uma economia de cerca de 30% e mais de R$ 700 por ano em comparação com a contratação dos serviços individualmente.

Para aqueles que já possuem uma assinatura direta do Apple TV+, ao assinar o Claro tv+ a migração da conta é automática. Basta usar o mesmo e-mail para ativar o aplicativo Apple TV+ e seu cartão de crédito não será mais cobrado separadamente, aparecendo na mesma fatura do Claro tv+. Outros clientes da Claro também podem adquirir o Apple TV+ individualmente por R$ 21,90 por mês.

Análise

A inclusão do Apple TV+ pela Claro como parte do "superbundle" que inclui canais lineares e streaming é mais um passo da operadora no sentido de se posicionar como agregadora de conteúdos, qualquer que seja o serviço.

A aposta da Claro é que os clientes da operadora farão as contas e perceberão que, pelo valor aproximado da assinatura de diversos serviços de streaming individualmente, podem levar os mesmos serviços e mais um conjunto de canais lineares.

Para conseguir os acordos de distribuição, a Claro usa como moeda de troca com os streamings a sua base de clientes de TV paga e, em alguns casos, a base de clientes de banda larga. Trata-se de uma tendência do mercado de TV por assinatura em vários países: Comcast nos EUA e VTR, no Chile, por exemplo, seguem caminhos semelhantes.

Mas a Claro está se colocando de maneira agressiva e, segundo declarações de seus executivos durante o PAYTV Forum, a estratégia, combinada com a oferta de serviços OTT (pela rede da Internet) já tem permitido a retomada das receitas e a estagnação da perda de base do modelo tradicional de TV paga. (Análise de Samuel Possebon)  

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