Claro fecha parceria com Fapesp para Centro de Pesquisa em 5G e IA

A Claro anunciou na última quarta-feira, 21, uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para a criação de um centro de pesquisa em engenharia com foco em 5G e Inteligência Artificial (IA) Generativa.

De acordo com a operadora, a iniciativa visa a realização de pesquisas "internacionalmente competitivas" e que "estejam conectadas às necessidades da sociedade". O projeto vai atuar em áreas como Agrotech, Indústria 4.0 e Smart Cities

O plano de pesquisa escolhido para implementação poderá receber até R$ 10 milhões da tele no período de cinco anos. Com outros R$ 10 milhões previstos da Fapesp, os recursos podem alcançar até R$ 20 milhões. O dinheiro deve ser investido para financiamentos de longo prazo, o que viabiliza trabalhar temas complexos interdisciplinares de alto nível, acrescenta a Claro.

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 "Temos acesso a uma tecnologia com um potencial imenso, que ainda não foi destravado. As possibilidades de aplicação para o 5G são infinitas, e devem provocar impactos profundos na forma como vivemos e como fazemos negócios nos próximos anos, e a pesquisa acadêmica é parte fundamental desse processo", afirma André Sarcinelli, diretor de Engenharia da Claro, em comunicado.

"O Centro de Pesquisa em Engenharia é o maior programa de cooperação em pesquisa entre a academia e empresas do país. Para a Fapesp, é importante ter a Claro como parceira nessa iniciativa para, assim, garantir financiamento de longo prazo a pesquisas de desenvolvimento de soluções como Smart Cities, Indústria 4.0 e Agro", diz o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, por meio de nota.

Edital

Segundo o edital lançado nesta semana, as inscrições devem ser realizadas pelo sistema Sistema de Apoio à Gestão (SAGe) até o dia 18 de novembro. Para participar, os pesquisadores precisam estar ligados a instituições de ensino superior paulistas e atender alguns requisitos, como ter um plano de pesquisa ousado e original que seja competitivo nacional e internacionalmente. 

Além disso, é necessário estar sediado em uma ou mais instituições de ensino superior e pesquisa ou instituições de pesquisa, públicas ou particulares sem fins lucrativos, no Estado de São Paulo.

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