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Com portfólio da Arris, Commscope ganha competitividade no cenário convergente

O Brasil ainda é exceção no investimento em novos serviços para agregar valor aos bundles de TV, dados e voz na América Latina. Segundo Marcos Takanohashi, vice-presidente sênior de vendas da Arris para a América Latine e Caribe, serviços inteligentes de wifi na residência estão sendo oferecidos por operadoras na região, tanto na modalidade de serviço, com instalação e monitoramento, quanto com a venda dos equipamentos aos assinantes. No Brasil, no entanto, esta modalidade de serviço não acompanhou a adoção da região. O executivo falou em entrevista exclusiva a este noticiário durante evento promovido pela Commscope (que recentemente adquiriu a Arris) em Miami destinado às operadoras de toda a região.

O mesmo vale para serviços de banda larga destinados a empresas. Segundo Takanohashi, a área de soluções para serviços para enterprise é onde a empresa mais cresce na região. No Brasil, não. Durante o evento, Kenneth Florenz, diretor de ICT e serviços gerenciados da Altice nos Estados Unidos, apontou que a modalidade de serviço é promissora para as operadoras. A adoção da modalidade está acima das expectativas e a Altice vem conquistando empresas do porte de escola e hospitais em sua área de atuação. Para este perfil de cliente, explica Florenz, é necessário entregar um pacote completo, incluindo equipamentos, instalação profissional e o gerenciamento das redes.

Smart Media

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Uma aposta da Arris na região que Takanohashi que tem potencial de adoção no Brasil são os Smart Media Devices. A ideia é trazer funções adicionais ao decoder do assinante. A primeira é embutir a função de áudio, que permite fazer o controle do equipamento e a interatividade por comandos de voz. “O comando de voz já é visto na região como uma ferramenta para reduzir churn”, disse o executivo.

Segundo o executivo da Arris, as operadoras já estão testando modelos do serviço. Embora não haja, ainda uma “killer application”, Takanohashi acredita que o simples comando de voz para controle das funções básicas de TV tenha potencial na região. “Somos muito verbais (na América Latina)”, diz. “Há uma barreira de costume menor”, completa.

Multi-tecnologia

Com a fusão dos portfólios da Commscope e da Arris, a empresa ganha competitividade no cenário convergente. “Queremos ser a empresa da convergência entre fixo e móvel. O player tem que jogar em todos os aspectos agora”, diz Takanohashi.

Segundo ele, hoje a maioria dos clientes da empresa na região já é formado por operadoras convergentes com serviços fixos e móveis, algo entre 60% e 70%.

Outra mudança é a atuação com múltiplas tecnologias de banda larga. “Antes eramos (Arris) vistos como defensores das redes HFC”, diz o executivo. Hoje a oferta de produtos conta também com redes GPON, incluindo na distribuição de vídeo.

Em geral, explica, as empresas explorando um “green field” tendem a adotar redes GPON, já que o custo de implantação na região é semelhante ao do custo em redes HFC.

Um mercado “green field” potencial está nos ISPs. Para chegar a eles, a Commscope/Arris está trabalhando para ter uma rede de distribuição capaz de atender a capilaridade e o volume de clientes. “Os ISPs juntos já são a terceira maior operadora. São importantes”, garante.

Os jornalistas viajaram a convite da Commscope/Arris

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