Busca hoje é por latência e otimização, diz CTO da Commscope

A Commscope/Arris vê dois caminhos importantes de desenvolvimento das diferentes tecnologias que está, hoje, apostando. A primeira é no desenvolvimento do WiFi 6, essencial, na visão da empresa, para que a conectividade indoor possa oferecer a mesma qualidade de serviço e funcionalidades do 5G. E a segunda é na linha dos dispositivos conectados, com uma aposta especial no que a empresa chama de Smart Media Devices. São plataformas que visam integrar diferentes dispositivos, como o set-top de vídeo, telefone, assistente pessoal, hub IoT, ponto de acesso WiFi e caixa de som. Algo talvez ainda longe do poder aquisitivo médio do consumidor na América Latina mas uma ferramenta de valor para clientes com maior valor.

Charles Cheevers, CTO da Commscope responsável pela área de devices, diz que o WiFi 6, é um caminho fundamental para provedores de serviços de banda larga assegurarem a cobertura indoor com o mesmo nível de qualidade das redes 5G, melhor cobertura, menor consumo de bateria e possibilidade de serviços gerenciados, principalmente devido ao uso de modulação OFDMA. A empresa também acredita que o uso da faixa não licenciada de 6 GHz terá um papel ainda mais importante para o desenvolvimento das redes indoor. Com a expectativa de 1,2 GHz de largura de banda para o uso das redes WiFi, o desenvolvimento de serviços com baixíssimas latências e sincronização com serviços 5G parece ficar mais perto. "Ainda não existe uma integração das operadoras entre os serviços indoor oferecidos pelas redes WiFi e os serviços providos pela rede wireless, mas é algo que começa a ficar mais real no ambiente do 5G", diz Cheevers.

Para Morgan Kurk, CTO da Commscope, a briga hoje em qualquer rede, é por latência. "Este é o fator que faz a diferença na percepção sobre cada rede", diz. Para ele, as tecnologias de 5G e WiFi 6 caminham no sentido de uma redução substancial das latências, em linha com outras tendências em redes fixas. Na verdade, aponta Kirk, existem três tendências que hoje regem a evolução das redes: virtualização, densificação e otimização. "Os fornecedores de tecnologia gostam de estar em um ambiente proprietário. Mas hoje é o tempo de virtualização, de plataformas abertas. Os operadores estão em todos os lugares, precisamos estar onde os clientes estão, seja no ambiente residencial, empresarial ou em espaços públicos. Isso cria oportunidade de fazer coisas que não eram possíveis", diz Morgan Kirk, durante o Executive Leadership Forum organizado pela empresa esta semana em Miami. (O jornalista viajou a convite da Commscope/Arris)

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