"Antena femtocell custará menos que handset", diz CEO da Qualcomm

A Qualcomm aposta que as operadoras móveis no futuro adotarão redes híbridas, que incluam antenas de largo alcance, formando as chamadas macrocélulas, e antenas de pequeno porte, com a tecnologia "femtocell", estas localizadas geralmente em ambientes fechados. A mensagem ficou clara durante a palestra do CEO da Qualcomm, Paul Jacobs, durante o IQ 2012, evento organizado pela empresa nesta quarta-feira, 22, em São Paulo.

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Jacobs disse que no futuro as antenas femtocell custarão menos do que um handset. Entre seus slides, apresentou a imagem de um chipset da Qualcomm para femtocell que é do tamanho de uma carta de baralho.

O executivo falou também sobre a diferença entre uma rede femtocell e o uso de Wi-Fi, que, na prática, também cumpre essa função de criar redes menores em ambientes fechados. Jacobs acredita mais no potencial da femtocell porque utiliza espectro licenciado, o que facilita o controle e o gerenciamento da rede pelas operadoras móveis, com garantia de qualidade do serviço.

No entender do presidente da Qualcomm, as antenas de pequeno porte serão essenciais para complementar a cobertura das teles e suportar o forte crescimento do tráfego de dados móveis. No Brasil, isso é particularmente necessário em razão da migração da base de terminais de 2G para 3G. A previsão da Qualcomm é de que a base de celulares 3G aumentará 180% entre 2012 e 2016, passando de 61 milhões para 170 milhões. Jacobs ressaltou que smartphones consomem 35 vezes mais dados que um feature phone comum.

Mundo

A previsão da Strategy Analytics é de que o tráfego mundial de dados em dispositivos móveis aumentará de 10 a 12 vezes entre 2010 e 2015. "Mas a operadora japonesa DoCoMo fala em crescimento de 1 mil vezes. Precisamos nos preparar", comentou Jacobs.

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