Em nota divulgada após o apagão cibernético que aconteceu na última sexta-feira, 22, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou preocupações sobre a forma de como a segurança de serviços essenciais é tratada e disse que é importante que o Brasil tenha logo aprovada o marco legal de Inteligência Artificial.
"Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade", afirmou o senador, ainda na última sexta-feira, 19.
Pacheco é autor de um projeto que regulamenta a inteligência artificial no Brasil (PL 2.338/2023). Na última quinta-feira, 18, o senador também prorrogou o funcionamento da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial do Brasil (CTIA) por mais 60 dias, terminando em setembro.
Entre os principais temas abordados nos projetos de IA estão a definição de princípios éticos para a tecnologia, a criação de uma Política Nacional de Inteligência Artificial, a regulação do uso de IA em áreas como publicidade e Justiça, além de mecanismos de governança e responsabilização.
O problema tecnológico que aconteceu na sexta-feira passada foi causado por uma falha da empresa norte-americana de segurança cibernética CrowdStrike, responsável por uma ferramenta chamada Falcon que detecta ataques hackers em outras empresas, entre elas a Microsoft, dona do Windows.
Leia a íntegra da nota de Rodrigo Pacheco:
"Causa-nos apreensão os efeitos do apagão cibernético que atingiu operações de transporte, saúde e bancárias em regiões do planeta e no Brasil. Que os responsáveis atuem de maneira célere e transparente para o restabelecimento dos serviços e, principalmente, da segurança adequada aos usuários. A conectividade contribui para a amplitude de serviços essenciais do cotidiano.
Mas quando há uma falha, a reação em cadeia é prejudicial a milhares de pessoas. Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade."
(Com informações da Agência Senado)