Embratel informa que concordata da WorldCom não a afeta

A Embratel enviou comunicado à imprensa na manhã desta segunda-feira, 22, informando que a concordata pedida pela WorldCom nos EUA em nada afeta a operadora brasileira. No texto, o presidente da Embratel, Jorge Rodriguez, garante que ?os fluxos operacionais entre as duas empresas se resumem aos resultados de operações comerciais normais entre carriers de telecomunicações e a taxa de administração, conforme contrato de concessão da Embratel?. Além disso, o executivo lembra que não há qualquer empréstimo entre as duas companhias. Por fim, o comunicado ressalta que a previsão de investimento de R$ 1,1 bilhão para este ano está mantida.
A questão é que a WorldCom daqui para frente trabalhará duro para sanar suas dívidas e é provável que coloque muitos de seus ativos à venda, entre os quais a Embratel.
Pelas regras brasileiras, a WorldCom não poderia deixar o controle da Embratel. Por outro lado, a legislação prevê que em situação de fragilidade econômico-financeira, o governo pode declarar intervenção na operadora. Quando a WorldCom começou a dar sinais de que poderia vir a pedir concordata, autoridades da Anatel e o próprio ministro Juarez Quadros declaravam que naquela ocasião não se pensava em intervenção. TELETIME News apurou, contudo, que a Anatel trabalha com atenção redobrada sobre a Embratel desde que a empresa deixou de ser considerada na consolidação dos resultados da WorldCom, o que indicava uma clara predisposição de colocar a subsidiária brasileira à venda.

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