As afirmações da Embratel sobre a independência de suas operações em relação à controladora WordCom não acalmaram em nada o mercado financeiro. Em uma segunda-feira negra na Bolsa de Valores de São Paulo, que apresentou queda de mais de 6% em seu índice geral, as ações preferenciais da Embratel agravaram a tendência de queda, fechando o pregão desvalorizadas em mais 6%. O comportamento reflete o fato de que mesmo que a concordata da WorldCom não inclua os ativos de sua subsidiária no Brasil, permanece a dúvida sobre até quando a carrier poderá se manter à parte desta crise. Ou seja, se a subsidiária brasileira depender de uma injeção de capital de uma controladora concordatária como a WorldCom estará em maus lençóis.
Por outro lado, as ações ordinárias da Embratel foram valorizadas em 2,27%, numa clara aposta de que a Anatel não permitirá que a empresa cesse a prestação de serviços, procedendo na pior das hipóteses uma retomada da concessão. A expectativa é de que os papéis com direito a voto da empresa ganhem mais valor com uma eventual troca de controle.
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