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Algar amplia receitas no primeiro trimestre, mas reduz lucro líquido

A Algar Telecom apresentou na última quinta-feira, 21, os resultados operacionais da empresa ao longo do primeiro trimestre de 2020. Mesmo com uma alta de 13,8% na receita líquida total (para R$ 574,6 milhões), o lucro líquido da operadora mineira no período recuou 11,8% em um ano, para R$ 45 milhões.

Segundo a empresa, o recuo foi decorrente do maior volume de depreciação de ativos imobilizados resultantes de investimentos, sobretudo em redes para o mercado B2B e FTTH para o varejo. Entre janeiro e março, o capex da Algar Telecom somou R$ 129,5 milhões, em patamar menor em 33% que o registrado no mesmo período de 2019.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do primeiro trimestre ficou em R$ 233,8 milhões, em marca 2,3% acima na comparação anual. A margem para o período foi de 40,7%, ante 45,2% no mesmo período do ano anterior. Segundo balanço, o menor nível foi decorrente de gastos necessários para o início de operações nas novas localidades cujas redes foram entregues no segundo semestre de 2019 e que “ainda estão em um processo inicial de conquista de clientes e aferição de receitas”.

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B2B e B2C

Ao fim do primeiro trimestre, a Algar atendia o mercado corporativo (B2B) em 359 cidades de 16 estados e o Distrito Federal. Já a vertical de consumo (B2C) estava presente em 87 municípios, sobretudo na área de concessão da empresa em Minas Gerais.

De uma receita bruta total de R$ 754,9 milhões (alta de 11,6%), a contribuição do segmento B2B foi de 60% (R$ 452,4 milhões, em salto de 13,3%). Na área, o número de clientes passou para 137 mil, em expansão de 26% em um ano. Esse foi o maior crescimento anual para a base nos últimos nove trimestres, impulsionado pelo segmento de pequenas e médias (PMEs).

Na vertical B2C, houve alta de 9% na receita bruta, para R$ 303,8 milhões. No primeiro trimestre, a base de banda larga cresceu 4,8% para 578 mil clientes, sendo 62,9% conectados com fibra; na telefonia móvel, a alta foi de 0,7% (1,259 milhão de acessos). Já o serviço de TV por assinatura teve queda de 16,6% nos clientes (para 66 mil), enquanto a telefonia fixa recuou 0,4% (696 mil).

A alta de 11% na demanda por banda larga fixa e móvel (para R$ 152,6 milhões) compensou a queda de 15,2% na voz fixa e móvel (para R$ 69 milhões). Dinâmica similar foi registrada no B2B, onde a receita de dados cresceu 13,3% (para R$ 372,2 milhões), frente queda de 7,8% nos serviços de voz (R$ 43,1 milhões).

Coronavírus

Em mensagem, a diretoria da Algar afirmou que as consequências do cenário advindo da pandemia do coronavírus não trouxeram impactos para os resultados da empresa no primeiro trimestre, mas motivaram uma captação de recursos extras como forma de prudência.

“A Algar Telecom mantém geração de caixa consistente e liquidez suficiente para enfrentar o atual momento. Ainda assim, dado o cenário de incertezas, captamos, no último mês de abril, R$ 150 milhões para reforçar, de forma preventiva, o nosso caixa e ter ainda mais robustez para dar continuidade ao nosso plano de negócios e arcar com eventuais necessidades que possam ocorrer”, destacou a empresa.

Durante a crise, a Algar adotou algumas medidas como a ampliação gradativa da capacidade de tráfego em links dedicados de clientes nos setores de saúde e educação, bem como a adoção do trabalho remoto para o staff e a área de atendimento. No momento, as equipes comerciais da operadora estão “aos poucos voltando às atividades presenciais com a abertura gradual de algumas cidades”.

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