Escolha de OEM para fabricação local da Alcatel-Lucent está próxima

A Alcatel-Lucent (ALU) está prestes a escolher a empresa que fabricará no Brasil seus produtos em regime de OEM. Ainda em fevereiro, durante o Mobile World Congress em Barcelona, o presidente da ALU no Brasil, Jonio Foigel, revelou que a disputa estava entre Flextronics e Samina, ambas com planta no Brasil e que já produziam globalmente equipamentos da fornecedora. Agora, de acordo com o responsável pelas Américas, Robert Vrij, a escolha deve acontecer nas próximas semanas, “a tempo de iniciar a produção para atender às exigências de produção local de equipamento do leilão das frequências de 2,5 GHz”, marcado para junho.

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“Estamos comprometidos com o mercado brasileiro e determinados a nos enquadrar nas exigências de fabricação local e companhias como a Flextronics são essenciais para a Alcatel-Lucent e todos os grandes vendors que queiram não apenas produzir localmente, mas também investir em P&D”, comenta Vrij.

A ideia, segundo o executivo, é que a fabricação local sirva não apenas ao mercado brasileiro, mas também a toda a América Latina e, eventualmente, seja base de exportação de equipamentos para outras partes do mundo. “Os investimentos devem ultrapassar os US$ 2 milhões estimados no inicio do ano por Foigel para podermos expandir a capacidade produtiva da planta da empresa que escolhermos e serão fabricadas não apenas estações radiobase LTE, mas também outros equipamentos que julgamos necessários para a expansão das redes das operadoras e atender às exigências progressivas de conteúdos nacionais até 2017”, revela Vrij.

Serviços

A prestação de serviços como integração de redes fixas e móveis, gerenciamento de redes e integração de sistemas de back office, como OSS e BSS, tem sido responsável pela maior parte do crescimento em receitas da ALU na América Latina. “Nesse sentido as empresas do grupo América Móvel tem se mostrado clientes muito importantes. Estamos fazendo a integração das redes fixas e móveis das operadoras do grupo no Brasil, para dar mais simplicidade às redes”, detalha Vrij. A receita de serviços na região vem crescendo entre 20% e 30% em média ao ano na região.

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