No raciocínio dos analistas do mercado de ações, uma eventual decisão favorável à Embratel no Cade poderia se combinar com as boas notícias vindas do exterior a respeito dos novos lances da reestruturação financeira da sua controladora, a MCI/WorldCom. O sucesso da WorldCom lá fora não apenas reduz o risco de falência do grupo (inclusive da Embratel), como dá fôlego à companhia para organizar a venda de ativos (inclusive a Embratel) em condições melhores e nos prazos previstos pela lei brasileira de telecomunicações. De fato, a controladora, depois de conseguir crédito de US$ 1,5 bilhão para fazer frente aos vencimentos de curto prazo, anunciou sua decisão de tirar o MCI Group do índice especial da Nasdaq de "tracking stock" em 12 de julho (na prática, um fechamento de capital) o que permitirá obter uma economia de US$ 284 milhões, os quais se converterão em caixa para a empresa. Analistas americanos acreditam que a empresa poderá obter, "com certa facilidade", os US$ 5 bilhões necessários para a total reestruturação de sua dívida. O resultado foi uma alta de 16% de WCOM e de quase 40% de MCIT.