O argumento do Opportunity para destituir do conselho da Telpart dois representantes dos fundos de pensão é de que eles não haviam aprovado, recentemente, as contas da empresa, contrariando a orientação de voto do banco – pelo acordo de acionistas da Newtel, os representantes das fundações teriam que votar seguindo indicações do Opportunity. Entretanto, os fundos de pensão argumentam que a orientação de voto do Opportunity, muitas vezes, contraria os interesses da Telpart. Apesar da decisão da desembargadora não dizer respeito diretamente à questão da orientação dos votos mas, sim, à legalidade de determinadas AGEs, Mannheimer acredita que Leila Mariano concorda com o argumento dos fundos: "ela disse que o voto é uma responsabilidade pessoal de cada conselheiro". Resta ver como votarão os representantes das fundações na próxima reunião dos conselhos administrativos das operadoras Telemig Celular e Amazônia Celular.