Giga+ Fibra anuncia emissão de R$ 750 milhões em debêntures

Foto: Pixabay

A Giga+ Fibra, marca comercial da Alloha Fibra, anunciou nesta terça-feira, 22, uma emissão de R$ 750 milhões em debêntures. Os recursos serão utilizados para expansão das redes de acesso e aquisição de equipamentos de banda larga, além de cobrir o pagamento de outras dívidas.

Conforme deliberação do conselho de administração, a operação poderá ser dividida em até três séries, sendo a primeira e a segunda compostas por debêntures incentivadas.

No geral, os títulos são do tipo simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória. Cada debênture terá o valor nominal de R$ 1 mil.

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Em comunicado ao mercado, a Giga+ ressaltou que as debêntures de primeira e segunda séries – ou seja, as incentivadas – se enquadram no "projeto para modernização das redes de transmissão de longa distância e a ampliação das redes de acesso como prioritário pelo Ministério das Comunicações".

"Os recursos captados por meio das Debêntures de Infraestrutura serão integralmente utilizados para gastos com a expansão das redes de acesso e aquisição de equipamentos de suporte à comunicação de dados em banda larga", complementou a empresa.

No caso das debêntures da terceira série, o provedor informou que a emissão terá o valor máximo de R$ 250 milhões. Inclusive, os recursos líquidos da última série serão destinados ao pagamento de dívidas amortizáveis em 2025 e 2026 e reforço do caixa.

Na prática, as quantidades de séries e de debêntures de cada série serão definidas durante o procedimento de bookbuilding, previsto para o dia 9 de maio.

Prazos e remuneração

De acordo com a Giga+, as debêntures de primeira, segunda e terceira séries terão prazos, respectivamente, de sete, dez e seis anos, contados a partir da data de emissão dos títulos.

A remuneração da primeira série levará em conta a taxa interna de retorno do Tesouro IPCA+ com juros semestrais, com vencimento em 15 de agosto de 2030, acrescida de spread de 1,95% ao ano; ou taxa de juros de 9,15% ao ano – o que for maior.

Na segunda série, a remuneração prevista tem como base a taxa interna de retorno do Tesouro IPCA+ com juros semestrais, com vencimento em 15 de agosto de 2032, acrescida de spread de 2,20%ao ano; ou juros de 9,40% ao ano – também será aplicada a opção que for maior.

Por fim, sobre os títulos da terceira série incidirão juros correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI), acrescidos de uma sobretaxa a ser definida no procedimento de bookbuilding, limitada a 2,15% ao ano.

O Itaú BBA será o coordenador líder da operação, enquanto o Bradesco BBI, o Santander, o UBS BB e o ABC Brasil atuarão como coordenadores.

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