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Vivo lança programa para desenvolvimento de carreira para pessoas negras

A operadora Vivo anunciou nesta quinta-feira, 22, a criação de um programa de desenvolvimento de carreira, parceria com o Instituto Modo Parités, para 100 funcionários negros. A ideia é promover o orgulho e autoconhecimento racial. Dentre os temas abordados estão o colorismo e o racismo algorítmico.

A parceria envolve um curso com duração de seis meses e início em abril – mês escolhido pela operadora para debater o colorismo (discriminação racial baseada em tons de pele) com toda a companhia. O curso contará com duas turmas de 50 participantes cada. Durante o período do programa, a Vivo terá o apoio de especialistas do mercado que darão profundidade em temas como habilidades comportamentais e competências, sempre com o enfoque no empoderamento para quebrar a barreira estrutural do racismo.

Os participantes – alguns dos quais integram o grupo de Diversidade de afinidade de raça da companhia – receberão todo o treinamento de forma digital, uma vez por mês. Os funcionários são dos seguintes estados: São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

“Queremos que os colaboradores desenvolvam suas potencialidades e valorização racial, além de debater e defender pontos de vista que sejam relevantes para eles e toda a sociedade. Com o aprimoramento de soft skills, certamente estarão mais preparados para aproveitar as oportunidades aqui dentro da Vivo, pois entendemos a importância do aumento da representatividade e do oferecimento de condições igualitárias de desenvolvimento”, diz Niva Ribeiro, VP de Pessoas da Vivo.

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Discriminação algorítmica

A executiva destaca também a importância de trazer o colorismo à pauta da companhia. “A partir da discussão ‘quantos tons cabem em um debate’, queremos informar e gerar reflexão sobre o tema e, assim, reduzir vieses e preconceitos para promover a valorização da cultura e identidade negras, combatendo os símbolos de inferioridade que foram direcionados propositalmente ao corpo negro ao longo da história”, destaca.

Para fortalecer a discussão sobre o colorismo, a companhia realizará lives com seus funcionários e especialistas pelo Workplace by Facebook. A ação faz parte da Jornada Vivo Diversidade, que a cada mês discute com gestores e demais colaboradores um tema diferente, de relevância para a sociedade.

Nas redes sociais da Vivo, o tema será abordado sob o ponto de vista do racismo algorítmico – quando algoritmos discriminam imagens ou qualquer conteúdo digital de pessoas negras ou não brancas -, colocando em pauta a necessidade de ampliação de diversidade no mercado de tecnologia e as consequências das informações enviesadas em bancos de dados nos processos de machine learning e inteligência artificial.

Experiência

A empresa já possui iniciativas que envolvem a temática racial e possui metas para o aumento da representatividade de negros na companhia, incluindo cargos de liderança; 43% das vagas da última edição do Programa de Trainee Vivo foram preenchidas por candidatos negros – a companhia havia destinado no mínimo 30% das oportunidades para esse público. Em 2020, a Vivo ficou em 2º lugar no índice de Igualdade Racial nas Empresas – IIRE, uma iniciativa da Universidade Zumbi dos Palmares que pesquisou 23 empresas sobre ações afirmativas para redução da desigualdade racial. Além disso, recentemente, a empresa engajou um debate interno sobre letramento racial.

Em 2018, a empresa lançou o Programa Vivo Diversidade, pautado nos pilares de Gênero, LGBTI+, Raça e PcD, para assegurar uma cultura mais inclusiva e um ambiente mais diverso e representativo. A companhia criou ainda um subcomitê para cada pilar, com a liderança de um vice-presidente responsável por estruturar iniciativas, que ganharam também um grupo de afinidade, no qual os funcionários que se identificam com o tema podem debater e sugerir novas ações.

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