Com efeito do confinamento, Netflix cresce (bem) acima das previsões

Foto: Pixabay

A quarentena, com lockdown decretado em diversos países, beneficiou a maior plataforma de streaming de vídeo no primeiro trimestre. De acordo com o balanço da Netflix, 15,8 milhões de novos assinantes se juntaram à sua base nos três primeiros meses do ano, chegando a 183 milhões em todo o globo. As previsões eram que o serviço conquistasse 7 milhões de assinantes no trimestre. Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de aproximadamente 23%. A base ganha pela plataforma equivale ao que o Brasil tem em acessos de TV por assinatura, por exemplo.

O salto na base foi, principalmente, na base internacional, com 13,5 milhões de novos assinantes, sendo 2,9 milhões da América Latina e 3,6 milhões da região Ásia-Pacífico, onde foi o maior crescimento internacional. No mercado local, que inclui Estados Unidos e Canadá, foram adicionados à base 2,3 milhões de assinantes.

Para o próximo trimestre, apontou o CEO da Netflix, Reed Hastings, na carta aos investidores, a expectativa é de que 7,5 milhões de novos assinantes cheguem à base do serviço.

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A receita total no primeiro trimestre foi de aproximadamente US$ 5,78 bilhões. O lucro líquido foi de US$ 709 milhões, ou US$ 1,57 por ação. A expectativa para o trimestre atual é uma receita de US$ 6 bilhões, com lucro líquido de US$ 820 milhões.

A receita, apesar do salto na base de assinantes pagos, ficou levemente abaixo do projeto por analistas. Um dos motivos foi a valorização do dólar. No Brasil, por exemplo, a perda por assinante foi de aproximadamente US$ 2.

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