A Nokia divulgou nesta quinta-feira, 22, o resultado referente ao primeiro trimestre de 2010. No período a fabricante sueca de aparelhos celulares obteve receita de 9,52 bilhões de euros, o que é 3% superior a receita do primeiro trimestre do ano passado, mas 21% menor que o último trimestre de 2009. O lucro operacional cresceu para 488 milhões de euros, resultado sensivelmente superior aos 55 milhões de euros apurados no mesmo período do ano passado.
A receita de aparelhos cresceu 8% de 6,2 bilhões de euros para 6,7 euros no primeiro trimestre de 2010. A maior receita com aparelhos foi proveniente da Europa (2,18 bilhões de euros), seguida por China (1,4 bilhão) e Ásia-Pacifico (1,3 bilhão). A América Latina (432 mihões de euros) aparece atrás apenas da América do Norte (219 milhões). A América Latina foi a região que obteve maior crescimento (42%) e a América do Norte o pior (-27%).
O número de unidades de aparelhos vendidos no primeiro trimestre do ano foi de 107,8 milhões, o que representa um crescimento de 16% na comparação anual e queda de 15% na comparação com o último trimestre de 2009. As vendas globais da indústria no mesmo período foram de 323 milhões de unidade, de acordo com estimativas preliminares da Nokia. O market share estimado da fabricante foi de 33% no primeiro trimestre do ano, inferior aos 35% estimados no último trimestre do ano passado, porém maior que os 32% estimados no primeiro trimestre de 2009. Embora a América Latina seja a região onde a Nokia vendeu menos aparelhos no trimestre (8,5 milhões) é a região que apresentou o maior índice de crescimento (32%) na comparação com o mesmo período do ano passado.
Nokia Siemens Networks
A receita da Nokia Siemens no primeiro trimestre do ano foi de 2,7 bilhões de euros, o que é 9% menor que no mesmo período do ano passado, refletindo fatores de desafios competitivos e as condições de mercado, conforme explica a companhia. A área de serviços contribuiu com 1,3 bilhão na receita da companhia. A Nokia Siemens reportou um lucro bruto de 782 milhões de euros, cifra que é 11% superior na comparação com o mesmo período do ano passado.
