No Ministério das Comunicações, a fragilização momentânea do senador Antônio Carlos Magalhães, devido à morte de seu filho Luís Eduardo Magalhães, é tida como favorável ao processo de privatização na telefonia. "Com a morte de Sérgio Motta, era esperada e temida, até mesmo pelo presidente FHC, uma nova ofensiva de ACM sobre o Minicom", declara uma fonte do governo. A fonte lembra ainda que a cada lance de enfraquecimento de Motta, o presidente do Senado recolocava sua antiga ambição de retomar o poder nas comunicações, disputa política que poderia prejudicar o andamento essencialmente técnico do processo de privatização.