[Publicado no Mobile Time] O ecossistema de Internet das Coisas no Brasil não é mais um limitador como era há alguns anos, quando havia uma dificuldade de montar esta rede no País. Pelo contrário, atualmente este sistema se tornou um potencializador. É o que afirmou Daniel Laper, diretor de novos negócios & IoT da American Tower, durante o ultimo painel desta segunda-feira, 22, do Fórum de Operadoras Inovadoras, evento online promovido por Mobile Time e TELETIME para debater tendências em negócios e tecnologia nas redes de telecomunicações.
No painel sobre IoT aplicada no campo, Laper chamou a atenção para a necessidade de que a tecnologia tem no momento de agregação de serviços, na qual o compartilhamento é o melhor caminho. "O campo é tão pouco explorado. Por isso existe um ambiente de cooperação para parcerias, especialmente com operadoras", disse.
Ele detalhou uma experiência de cooperação tecnológica entre a American Tower e a PUC-RJ, que está em curso na Fazenda Macuco, no Mato Grosso. O Projeto Campo Conectado pretende desenvolver a agricultura inteligente na fazenda que produz mandioca, limão e pecuária, visando o aumento da produtividade sustentável.
Uma das experiências é a cobertura autônoma e estendida: com alimentação solar e transmissão via satélite, tem sido possível uma tecnologia com raio de ate 10 km de cobertura.
Outro exemplo foi o da agricultura de precisão: uma estação meteorológica colocada no solo é capaz de fazer diversas medições importantes, como direção e velocidade do vento, temperatura e umidade da terra, entre outras. Laper exemplificou ainda a tecnologia ligada à gestão de ativos, ou seja, usada para encontrar pessoas ou objetos na fazenda, o que otimiza o tempo, produtividade, segurança, além de reduzir custos. "Isso tudo só tem peso quando todas estas partes estão combinadas, agindo juntas", salientou.