A Oi segue analisando oportunidades de expansão internacional. Segundo o presidente da companhia, Luiz Eduardo Falco, a operadora avalia ativos na Argentina, Colômbia, Guianas, Oriente Médio e África. Ele preferiu não revelar os nomes das empresas, mas deixou claro que não há nada de concreto por enquanto. "É preciso aparecer uma oportunidade de verdade e que o nosso caixa comporte", afirmou. Embora a dívida atual da Oi seja 2,2 vezes seu Ebitda, Falco entende que a empresa tem condições financeiras de realizar novas aquisições. "Tudo depende do Ebitda da empresa que se vai adquirir. De repente pode ser um ativo que reduza a nossa dívida", esclareceu.
Segundo Falco, a competição internacional no momento está baixa, pois os grandes grupos estrangeiros "estão mais cautelosos para se mexer depois da crise". Enquanto isso, o Brasil e suas empresas vivem um bom momento econômico, lembrou.
O presidente da Oi destacou que sua expansão internacional na verdade já começou, pelo menos no que tange a venda de capacidade no atacado, através dos cabos submarinos que pertenciam à Brasil Telecom (BrT) e que recentemente tiveram sua capacidade ampliada.
Os novos valores para a relação de troca de ações da BrT por papéis da Telemar serão divulgados ao mercado na próxima quinta-feira, informou Falco. A Oi precisou suspender em janeiro processo para revisar esses valores depois que percebeu a necessidade de ampliar em R$ 1,29 bilhão as contingências para processos judiciais relacionados aos planos de expansão do antigo sistema Telebrás movidos contra a BrT.
