Richard Howe, contudo, foi evasivo nas respostas a outras perguntas feitas por TELETIME News. Ele declara que o Citibank não está envolvido na ação que corria na Justiça de Cayman, em que o Opportunity foi acusado de usar documentos roubados no Brasil em outras ações que correm nas cortes do paraíso fiscal e que envolvem Luís Roberto Demarco e a TIW. No entanto, a condenação, que obrigou Daniel Dantas a registrar junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro uma carta dizendo que utilizou documentos roubados em uma notícia-crime protocolada na mesma instância, condena também o CVC/Opportunity Equity Partners LP, fundo do qual o Citibank é cotista e por onde são feitos os investimentos do banco para o Brasil. O mesmo fundo do qual o Citibank participa e que leva o seu nome (CVC é sigla de Citibank Venture Capital) foi condenado pela corte de Cayman a pagar uma multa de US$ 25 mil pelo uso de documentos roubados. O Citibank diz ainda que não planeja criar nenhum novo fundo de private equity no Brasil, segundo Richard Howe, desmentindo assim informação divulgada recentemente por TELETIME News.