Guerreiro disse que em todos os países do mundo a indústria que cria empregos locais é protegida. Citando como testemunhas nomes de executivos das multinacionais presentes na reunião da Abinee, Guerreiro mostrou que países com a Suécia, Alemanha e até os Estados Unidos fazem suas compras no seu mercado interno. "E não há nenhum crime nisso", completou o presidente da Anatel. Guerreiro foi mais longe: "A Anatel não aceitará nesse momento nenhuma encomenda 'cala boca' para empresas nacionais. Não queremos que nenhuma empresa chegue a uma indústria nacional e ofereça um volume de encomendas pré-fixadas. Mas também não queremos proteção. Se a empresa brasileira não tiver competência para fornecer nada para as concessionárias, então não vai vender nada, mas se tiver competência para fornecer tudo, vai fornecer tudo", disse.