Brasil é única operação do grupo Telefónica a crescer em receitas em 2017

A Telefónica registrou queda de 4,1% na receita do quarto trimestre do ano passado e obteve 13,162 bilhões de euros, segundo informou balanço financeiro do grupo espanhol que controla a Vivo no Brasil nesta quinta-feira, 22. No acumulado do ano, o acumulo foi de 52,008 bilhões de euros, praticamente estável (queda de 0,1%) em relação a 2016.

De todas as operações – exceto da subsidiária de infraestrutura Telxius -, a única controlada a mostrar crescimento nas receitas do acumulado do ano foi justamente a Telefônica Brasil, com 8,4% de avanço, total de 12,019 bilhões de euros. A brasileira registrou, porém, uma queda de 5,4% no trimestre, com um total de 2,892 bilhões de euros.

O lucro operacional antes de depreciação e amortização (OIBDA) do grupo espanhol nos três últimos meses de 2017 foi de 3,913 bilhões de euros, aumento de 22,8%. No acumulado dos 12 meses, foi de 16,187 bilhões de euros, avanço de 7,1%. A Telefônica Brasil registrou respectivamente 1,028 bilhão de euros (queda de 4,9%) e 4,191 bilhões de euros (13,2% de crescimento) no trimestre e no ano.

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A margem OIBDA da Telefónica aumentou 6,5 pontos percentuais no trimestre, encerrando dezembro em 29,7%. No ano, aumentou 2,1 p.p. e ficou em 31,1%. O lucro operacional aumentou 146,3% no trimestre (total de 1,648 bilhão de euros), enquanto no ano foi de 6,791 bilhões de euros, um aumento de 24,2%.  Já o lucro líquido fechou dezembro em 693 milhões de euros, enquanto no acumulado de 2017 foi 3,132 bilhões de euros, um avanço de 32,2%. 

Em termos de Capex, o grupo espanhol despendeu 2,735 bilhões de euros, uma redução de 6,1% comparado a igual período de 2016. Considerando o ano passado inteiro, foram 8,697 bilhões de euros, redução de 2,6%. Os investimentos dedicados ao Brasil caíram 7,3% no trimestre (712 milhões de euros), mas no total de 2017 representaram um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior, com 2,225 bilhões de euros.

O fluxo de caixa operacional da Telefónica foi de 1,178 bilhão de euros no trimestre (aumento de 24,4%) e de 7,490 bilhões nos 12 meses (avanço de 21%). No Brasil, foi de 316 milhões de euros (avanço de 1,1%) e de 1,966 bilhão de euros (aumento de 25,5%), respectivamente.

1 COMENTÁRIO

  1. O que segura a VIVO é a boa cobertura, especialmente no interior. Impossível ter prejuízo com os valores dos planos cobrados!

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