O Banco do Brasil analisa o modelo de MVNO, mas o gerente executivo de TI, Angelino Caputo, é cuidadoso ao comentar o interesse do banco e garante que não há nada fechado. "No momento estamos só olhando, mas ao que parece faz sentido", disse nesta terça-feira, 22, em seminário organizado pela Network Eventos.
O interesse do banco é disponibilizar mais um canal de comunicação onde os clientes possam realizar transações bancárias. "Prestar serviço de telefonia em um modelo baseado em custo não faz sentido para nós", diz ele. Por este motivo, a MVNO do Banco do Brasil deveria ser fortemente baseada em dados. "Para nós o celular é um terminal bancário. Para o banco (a MVNO) só faz sentido se for com conectividade", afirma ele. Hoje 92% das transações bancárias do BB são feitas pelos próprios clientes em diversos canais, inclusive o celular.
Para explorar melhor a fidelização dos clientes, Caputo não descarta o fechamento de parcerias com outras empresas, como supermercados, por exemplo. Os clientes da MVNO do banco teriam descontos na compra dos produtos de determinada rede. "Por exemplo, para quem tem o meu celular a batata é R$ 1, para quem não tem é R$ 2".
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