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TIM vende 6.481 torres para American Tower por R$ 3 bilhões

A negociação da venda das torres da TIM Brasil levou praticamente um ano para ser concluída, e resultou no valor até acima do esperado por sua controladora italiana: conseguiu R$ 3 bilhões (cerca de 960,5 milhões de euros) num contrato de cessão de 6.481 torres para a American Tower. Quando anunciou sua intenção de vender a infraestrutura de torres no Brasil e na Itália como parte de um plano estratégico para levantar 4 bilhões de euros e reduzir assim seu endividamento líquido, a Telecom Italia havia estimado que 2 bilhões de euros seriam arrecadados pela venda de torres em ambos os países, dos quais 775,3 milhões euros viriam do Brasil – valor este calculado com base nas transações de vendas de torres da Vivo e da Nextel.

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Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários na noite desta sexta, 21, a TIM Brasil acrescenta que o acordo com a American Tower inclui um contrato de locação das referidas torres para a TIM por um período de 20 anos.

A venda foi dividida em duas partes: um para a venda de 5.240 torres e um segundo para as 1.241 restantes. Isso acontece porque essas 1,2 mil torres têm contrato de compartilhamento com as empresas da Telmex Claro e Embratel, e que têm direito de preferência para a compra desses ativos específicos. O negocio deve ser concluído no primeiro semestre de 2015.

No comunicado, a TIM diz que a transação "trará benefícios à sua capacidade operacional e financeira em prol dos seus investimentos em expansão e qualidade". Em diversas ocasiões, tanto o CEO da Telecom Italia, Marco Patuano, quanto o da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, enfatizaram que o dinheiro da venda das torres poderia financiar o leilão do 4G em 700 MHz e sua implementação. O negócio depende ainda de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da "observância de certos direitos de aquisição detidos por terceiros", no caso, o acordo com as empresas Claro e Embratel.

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