A receita média por usuário, contudo, não caiu, devido aos reajustes da cesta de serviço homologados pela Anatel: 7,99% em julho de 1999 e cerca de 13% em julho de 2000 (este último reajuste ainda não se refletiu nos resultados). No começo de 99, a receita média era de R$ 60,9 e no segundo trimestre de 2000 era de R$ 61,4. Traduzindo: em média, o usuário paga a mesma coisa para falar cada vez menos. Mas, segundo Henrique Neves, isso se dá principalmente porque a expansão da rede telefônica está trazendo para a base da operadora os assinantes de menor poder aquisitivo, que usam pouca longa distância e só fazem ligações locais dentro do limite franqueado pela assinatura mensal. O executivo lembra, porém, que os minutos usados por assinantes aumentaram 4,3% (local) e 3,1% (longa distância) entre os dois primeiros trimestres do ano, embora os números sejam bem inferiores aos do ano passado. Segundo Neves, o caminho para aumentar a receita média é a oferta de novos serviços, principalmente para as classes A, B e C.
